domingo, 25 de abril de 2010

Poesia...


No silêncio (do Universo)

Um dia
Parei diante à madrugada
E me juntei ao silêncio...
Decidi colocar-me
À escuta de si mesmo.
Meditações sobre a tragédia,
O mundo complexo do oriente,
As fraturas sociais,
As filosofias antes de cristo,
As guerras, cruzadas e ditaduras.
Vida errante, vida dura
A força das idéias leva todos
A seu temível fim.
Vivências singulares,
Coisas que só eu vi
Por vezes tristes
Por outras alucinantes,
Entendi o “eterno retorno”...
Algumas concepções cosmológicas
Me tomaram como parasitas
E assim me tornei
O receptor e proliferador
Das idéias de coisas do mundo...
O enfrentador do desconhecido
Pretendendo unir
O inacessível, as forças.
Vários fatos me transformam
E aqui estou eu
Igual a todos:
Este longo rio
Onde segue um rumo
De existências e venturas,
Se ramificando pelas ruas,
Pelos papeis, pelas veias,
Céus, estrelas e luas,
Ocupando todo o universo
Provocando toda a vida,
O todo cosmo,
a matéria e a metafísica
para existir sem fim.
Eduardo C. – 18.04.201

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