terça-feira, 13 de agosto de 2019

Mil Poemas pela Democracia

CARNEMENTE


O tempo dentro do nervo
O nervo da carne na mente
Da mente domina a carne
Incessante, insaciadamente.
A carne acelera o sangue
O sangue alimenta a mente
O corpo é só imaginação
E a revolta é permanente.
A força da carne sob a mente
O nervo por entre a carne
A idéia explode no ventre
E o grito sai inevitavelmente.
Do silêncio que se rompe
Do sangue e da carne
No nervo que se desfaz...
Quando a revolta cessa na mente
A imaginação repousa
Tudo volta a ser carne
E toda luta começa novamente.

Cadu Araújo – RN

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