(Texto relativo à atual conjuntura política de Ceará–Mirim) por Crésio Torres
Imaginem uma mulher maltratada no presente por um companheiro, que não a satisfaz por inúmeros motivos. Idéiem que a infeliz cidadã depositou muitos sonhos nesta nova relação, criou abundantemente expectativas, que infelizmente foram drasticamente frustradas. Por esta razão passou a realimentar esperanças, no seu ex-cônjuge cruel, irrecuperável estuprador insano, acreditando que ele irá se redimir dos seus pecados, e se curar da violenta compulsão de sentir prazer fazendo o mal a sua vítima, e que indubitavelmente passará a tratá-la com ternura, amando-a sabiamente de forma imensurável, compensando assim todo o mal que a fez no passado. É incrível como parte da nossa população, se porta semelhante a esta mulher insensata, vítima no passado do terrível tirano, como também no presente, por um novo companheiro carrasco, que a decepcionou duramente, e continua desapontando-a, a todo instante. E como uma “GENI” doidivana, ela corre para os braços do seu sádico ex-dono, buscando desesperadamente por conveniência, satisfazer o lobo voraz que a espancou, e a estuprou violentamente no passado, se auto-condenando a viver debaixo do mesmo teto, e a dormir na mesma cama, do seu enorme ex-consorte “ZEPELIN PRATEADO”, por achar que ele foi menos terrível do que o atual companheiro, e que ele o “ZEPELIN”, poderá protegê-la de males maiores que poderão sobrevir na vida. Podendo a sorumbática mulher com sabedoria procurar uma terceira alternativa, que nem seja violenta, e nem tampouco infiel, não, ela prefere não se arriscar, voltando a sofrer com a primeira e calamitosa opção. Insistindo em viver em função de uma ultrapassada e imbecil filosofia magra: “Ruim com ele, pior sem ele.”
Trocando em miúdos: Tentem conceber uma ex-esposa de marido violento, insatisfeito com o atual companheiro por ser infiel, desejando voltar para os braços do ex-marido violento, achando que ele é menos mal. Ou seja, por ser traída pelo segundo, chega a sentir saudades e preferir conviver com o primeiro violento, abrindo mão de procurar uma terceira alternativa, que nem bata e nem traia a mesma.
Na minha modesta opinião, eu digo a esta parcela da nossa cidade, que: Morrerei de pé buscando novas alternativas por dias melhores, e jamais viverei de joelhos diante dos meus algozes.
Antes enveredar cautelosamente na incerteza das brumas, do que abraçar as maldições já reveladas.
Enviado por Crésio Torres
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