segunda-feira, 24 de junho de 2013

Queremos mudanças concretas



Queremos mudanças concretas



Estamos neste momento, mudando o Brasil concretamente, transformações reais através da atitude consciente e da força de uma sociedade, cansada de tanta falcatrua escrachada, sem limites nem impunidade, que sabe que não pode contar com os políticos, e sabe por que não pode. Minha geração absorveu um furacão de conhecimentos através das tecnologias e discussões, e agora está utilizando de forma ativa e positiva, revelando uma nova forma de pensar um mundo mais ativo e livre para expressões, criando um mundo onde é possível acolher todas as expressões e, acima de tudo, com capacidade incrível (para muitos, inacreditável) de se organizar. Uma bela demonstração aos preconceituosos que só viam a juventude como alienada, programada e televisiva.
Para acontecer essa revolução em marcha uma das principais influências foi a mídia independente e alternativa. Sei que todas as postagens de ativismo, até mesmo em tom agressivo e por vezes debochado, somado a todos os zines, panfletos, encontros, e-mails, blogs, textos, cartazes e frases, fortaleceram essas ações e que estruturaram uma revolução, hoje iniciada, marchada por ativistas, desempregados, trabalhadores, partidários, pacifistas, ambientalistas, punks, minorias e tantos outros que saíram de casa, levando na cabeça um dever inadiável de mostrar o que pensa e mudar o mundo, ou quem sabe o Brasil, ou apenas sua cidade, mas que não cessará diante da primeira trincheira, como de costume faz o estado burguês.
Já estavam na hora de um levante deste povo escravizado por uma minoria de articuladores, políticos, banqueiros e empresários, que sempre colocam várias dificuldades para melhorar serviços públicos básicos, onde na verdade não faziam porque politicamente e economicamente não eram viáveis naquele momento (já que não é tempo de eleição). Mas agora não podemos mais esperar pela “boa vontade” oportunista deles. Estamos presenciando uma revolução que se iniciou entre amigos, entre grupos de esquina, entre comunidades virtuais, em fim, que surgiu através da mídia independente que não podia competir com as grandes corporações midiáticas, mas que resistiu até agora, com base de conhecimento, de organização e, acima de tudo, sabendo o que está fazendo, a quem protestar e reivindicar, exigindo a pau e pedra o que é nosso. Queremos mudanças concretas já e basta de prazos, processos e pilantragens! A hora é agora.
Já dizia punks e libertários "Para mim nada; Para nós tudo!" e é com esse pensamento que seguimos, em prol da melhoria dos serviços públicos, aquisição de direitos, reestruturação da política nacional e pelo fim da opressão vinda de oligarquias caducas que insistem em manter regulados os rendimentos e ganhos das grandes empresas e esquecendo-se de seus sustentadores, o povo. Que seja também o fim da corrupção e da impunidade.

Apoio absoluto a todo movimento que intente para mudanças reais no nosso país.

Cadu Araújo


Movimento Alternativo
Goto Seco

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