BREVE HISTÓRIA DA ENFERMAGEM PARA
PREGUIÇOSOS
Primeiramente, leia esta proposição do perfil
do Profissional de Enfermagem segundo Florence: "A enfermeira não deve ser maldizente; não deve falar em vão;
jamais deve responder as perguntas sobre seus pacientes, a não ser aqueles que
têm o direito de fazê-las; deve (nem seria preciso dizê-lo) ser sóbria e
honrada; mas que isso, deve ter elevado senso de religiosidade e devotamento;
deve respeitar a própria vocação, porque a vida, dom precioso que recebemos de
Deus muitas vezes estará em suas mãos. A enfermeira deve ser uma observadora
segura, atenta e rápida, possuidora de sentimentos elevados e dedicados."
Inicio essa crônica com esta proposição feita
há muitos anos por Florence Nightingale, onde ela mostra como deve ser e se
portar uma enfermeira diante do seu papel de cuidadora do bem mais precioso que
é a vida. No entanto, poucos conhecem essa citação e o quanto ela é válida em
qualquer que seja a sua época. Enfermeiras(os) devem respeitar, realizar o
serviço de maneira adequada e correta, ter ciências das dimensões
biopsicossociais de cada cliente e acima de tudo ser ética e empática.
Desse modo, para aqueles que desejam conhecer a
história da enfermagem, mas ao mesmo tempo possuem preguiça de ler e reler
livros longos, aqui escrevo com minhas palavras para estas pessoas, que também
necessitam desse conhecimento para sua curiosidade ou profissão.
Ao longo da história a enfermagem foi
desenvolvida e exercida por pessoas de diversos estratos sociais e de
instrução. Surgido antes mesmo do Cristo, o ato de cuidar é feito por aqueles
que estão com boa saúde em um núcleo social. Os doentes foram cuidados por
pessoas do clero, por meretrizes, por mães e por fim por mulheres e homens
instruídas para tal. A pioneira nessa profissão foi a enfermeira inglesa
Florence Nightingale, a qual formulou a enfermagem moderna e criou a teoria de
enfermagem ambientalista, ganhou destaque como chefe e treinadora de futuras
enfermeiras durante a Guerra da Crimeia, onde atendia a soldados feridos com
ênfase na limpeza do ambiente, dos pacientes e no arejamento dos locais de
atendimento.
A partir desse momento é preciso que o cuidados
para com os doentes seja feito de maneira cientifica, baseada em evidência e em
conjunto com uma equipe multiprofissional que assegure o êxito nos fins que
procuram, o bem estar, a saúde!
De fato, não é fácil cuidar daqueles que estão
em sofrimento, mas com a ciência, a empatia e a dedicação é possível
reestabelecer a vitalidade de alguém que nem mesmo a gente conheceu ou conhece.
Karol A.
Karol A. - Enfermeira, escritora, desenhista e poetisa. Faz
parte do Movimento Alternativo Goto Seco e da Associação Literária e Artística
de Mulheres Potiguares – Alamp. Possui antologias publicadas nacional e
internacionalmente, e um trabalho solo além de manter publicações em sites como
o Recanto das Letras e Escritas, como também pesquisas cientificas na área de
enfermagem na revista do Centro Universitário do Rio Grande do Norte – UNI-RN. Este é o primeiro projeto de crônicas da autora
de nome “Crônicas de uma Enfermeira Entediada” que o fez inspirada no autor
Reitor da UNI-RN Daladier Cunha, o qual considera um autor leve de se ler e que
enaltece a literatura potiguar atual.