sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Crônicas de uma Enfermeira Entediada

     BREVE HISTÓRIA DA ENFERMAGEM PARA PREGUIÇOSOS

 Primeiramente, leia esta proposição do perfil do Profissional de Enfermagem segundo Florence: "A enfermeira não deve ser maldizente; não deve falar em vão; jamais deve responder as perguntas sobre seus pacientes, a não ser aqueles que têm o direito de fazê-las; deve (nem seria preciso dizê-lo) ser sóbria e honrada; mas que isso, deve ter elevado senso de religiosidade e devotamento; deve respeitar a própria vocação, porque a vida, dom precioso que recebemos de Deus muitas vezes estará em suas mãos. A enfermeira deve ser uma observadora segura, atenta e rápida, possuidora de sentimentos elevados e dedicados."

Inicio essa crônica com esta proposição feita há muitos anos por Florence Nightingale, onde ela mostra como deve ser e se portar uma enfermeira diante do seu papel de cuidadora do bem mais precioso que é a vida. No entanto, poucos conhecem essa citação e o quanto ela é válida em qualquer que seja a sua época. Enfermeiras(os) devem respeitar, realizar o serviço de maneira adequada e correta, ter ciências das dimensões biopsicossociais de cada cliente e acima de tudo ser ética e empática.  

Desse modo, para aqueles que desejam conhecer a história da enfermagem, mas ao mesmo tempo possuem preguiça de ler e reler livros longos, aqui escrevo com minhas palavras para estas pessoas, que também necessitam desse conhecimento para sua curiosidade ou profissão.

Ao longo da história a enfermagem foi desenvolvida e exercida por pessoas de diversos estratos sociais e de instrução. Surgido antes mesmo do Cristo, o ato de cuidar é feito por aqueles que estão com boa saúde em um núcleo social. Os doentes foram cuidados por pessoas do clero, por meretrizes, por mães e por fim por mulheres e homens instruídas para tal. A pioneira nessa profissão foi a enfermeira inglesa Florence Nightingale, a qual formulou a enfermagem moderna e criou a teoria de enfermagem ambientalista, ganhou destaque como chefe e treinadora de futuras enfermeiras durante a Guerra da Crimeia, onde atendia a soldados feridos com ênfase na limpeza do ambiente, dos pacientes e no arejamento dos locais de atendimento.

A partir desse momento é preciso que o cuidados para com os doentes seja feito de maneira cientifica, baseada em evidência e em conjunto com uma equipe multiprofissional que assegure o êxito nos fins que procuram, o bem estar, a saúde!

De fato, não é fácil cuidar daqueles que estão em sofrimento, mas com a ciência, a empatia e a dedicação é possível reestabelecer a vitalidade de alguém que nem mesmo a gente conheceu ou conhece.

Karol A.

Karol A. - Enfermeira, escritora, desenhista e poetisa. Faz parte do Movimento Alternativo Goto Seco e da Associação Literária e Artística de Mulheres Potiguares – Alamp. Possui antologias publicadas nacional e internacionalmente, e um trabalho solo além de manter publicações em sites como o Recanto das Letras e Escritas, como também pesquisas cientificas na área de enfermagem na revista do Centro Universitário do Rio Grande do Norte – UNI-RN.

Este é o primeiro projeto de crônicas da autora de nome “Crônicas de uma Enfermeira Entediada” que o fez inspirada no autor Reitor da UNI-RN Daladier Cunha, o qual considera um autor leve de se ler e que enaltece a literatura potiguar atual.


 

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