Por Carlos H. de Araújo*
Presenciamos em Gaza, mais uma vez, um genocídio do povo palestino promovido pelo financiado primeiro-ministro Benjamim Netanyahu, numa tentativa de apoio popular e político, num governo desastroso e impopular em Israel.
Ataques com justificativas de antiterrorismo ao grupo Hamas, logo mostraram a verdadeira face. Com bombardeios diretos a civis desde o norte de Gaza, mas que já chegam até Rafah, ao sul, com forte poder bélico, uso de drones e investidas de tanques por terra, o governo de Israel dizimou toda uma região densamente povoada, escolas, redes de abastecimento, templos e hospitais.
Incontáveis vítimas, entre elas
muitas crianças e idosos em hospitais que tiveram seus suprimentos cortados,
relatos de cirurgias sem anestesia e faltando comida e água, num terror e crime
contra a humanidade, confirmados pelo Tribunal Penal Inernacional, condenando e pedindo a prisão de Netanyahu e pela
inoperante ONU, infelizmente dominada pelo governo estadunidense que patrocina
e estimula a expansão israelense em solo palestino e normaliza conflitos nas
áreas comuns e até em Jerusalém.
Um conflito que se estende desde
1947, no pós-guerra, com a criação unilateral do Estado de Israel pela ONU(EUA),
mas que desastrosamente bélico, provoca o que a humanidade tem de pior. A falta
de empatia, o terror e o genocídio de milhares de famintos em campos de
refugiados fugindo pra um sul limítrofe com o Egito. Tudo isso, por ganancia
territorial. Imobiliárias como abutres, já traçam projetos de expansão e
imóveis em solo palestino, oferecendo um futuro de beira-mar mediterrâneo pra
quem queira comprar imóveis com as fundações encharcadas de sangue inocente.
As mais sangrentas guerras foram travadas por motivos religiosos, e muitos se escondem atrás de pseudo-religiosidade para praticar atrocidades, usam escudos de falso moralismo, onde sabemos que só o que importa é o dinheiro, o expansionismo.
Sabemos contudo, que onde a ganância coloca o seu indicador, tudo desmorona, mas cedo ou mais tarde. A angústia é o sentimento de impotência, de desigualdade entre povos, por terra, mas sonhamos com um fim pacífico. Que seja reconhecido a ancestralidade e o Estado Palestino, como o lider Arafat sonhava e que viva em paz com o povo de Israel, sem Apartheid, povo esse que condena em maioria esse massacre que não deixa de ter influência da extrema direita mundial e dos que lucram montanhas de dólares com o comércio armamentista, onde drones milionários valem mais do que vidas humanas, do que pais enterrando seus filhos e o choro de crianças órfãs.
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