Tudo de uma vez
É assim, tudo de uma vez. Derramamentos catastróficos de óleo no Atlântico, ataques a navios de ação humanitária na Palestina, criminalidade subindo pelas tabelas, promotores culpando professores pelo não funcionamento do sistema educacional e, a mídia não deixa esquecê-la, a Copa. Problemas e pseudosoluções, fingimentos de preocupação e preocupações vindouras. Em outros tempos gritariam: "É o fim do mundo!", mas tudo se repete. O homem atual acostumou-se a esquivar-se de problemas maiores e saborear a vitória daqueles mais viáveis pro social. Não o social, mas sim o "$ocial".Ah, ia esquecendo dela, as eleições, elas que completam esse quadro televisivo que se mistura com jogos de futebol(aliás, gosto de futebol) e propaganda política partidária(essa eu não gosto). Uma confusão pra uma população no final do ano: "Quem ganhou a Copa?" ou "Quem é o novo presidente?".
Perguntas que não importam muito a resposta, afinal não mudarão sua vida nem um pouco, ou mudarão? De repente depende da cotação da bolsa Nasdaq, Bovespa ou de Nova York, ou do preço da verdura do mercado central. Mundos dentro de um mesmo mundo. Você escolhe o seu, ou não te disseram que existe o tal livre arbítrio?.
Ceagá
Pois é, professor... Há pouco tempo atrás, assim como o poeta/profeta/cantor Zé Geraldo eu diria: "Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça dando milho aos pombos." Mas nem mesmo isso eu posso dizer mais. Cadê os pombos?!
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