Hoje o Fórum Permanente de Cultura de São Gonçalo do Amarante/RN emitiu uma nota de repúdio contra o modo assistencialista com que o governo trata os artistas nesse período de emergência! O Movimento Alternativo Goto Seco se junta à toda mobilização pela arte e pela cultura, em busca do direito ao fundo de cultura e fomento dos artistas,, suas atividades, agentes, produtores, espaços e eventos culturais!
NOTA DE REPÚDIO À FALA INADEQUADA DA
PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO CULTURAL DONA MILITANA
Na
última quinta feira (20/05) uma reunião virtual transmitida pela página da
prefeitura no facebook entre a Fundação José Augusto, Prefeitura e uma pequena
representação de vereadores e alguns secretários, discutiu ações emergenciais
para a Cultura após as cobranças que o Fórum Permanente de Cultura levantou
através de uma petição on-line, medidas emergenciais para a Cultura local neste
momento de Pandemia.
O
abaixo assinado iniciou-se em 29 de abril e alcançou mais de 500 assinaturas de
todo Brasil e até de amigos que estão em outros países.
A
petição que rodou o mundo foi protocolada junto ao poder público e demais
órgãos da gestão municipal no dia 12 de maio, está tudo registrado e não há
como negar.
Miris
Oliveira é a presidente interina da Fundação de Cultura Dona Militana, que
assume função depois que o irmão Flávio Henrique ocupara vaga de suplente na
câmara de vereadores em São Gonçalo do Amarante.
Ela
segue na função após o "afastamento" do irmão no serviço público, que
tenta mais uma vez e a todo custo, garantir cargo de vereador titular. Ele que
por vários anos se mantém no comando da gestão da cultura, desta vez passando
para irmã a função como um negócio familiar.
Sra.
Miris Oliveira, presidente da Fundação Cultural Dona Militana -
Assistencialismo cultural é um termo pejorativo e não representa direitos
culturais algum. A cidade hoje e mais do que nunca necessita com urgência da
implementação de políticas públicas efetivas garantidas na lei municipal de nº
1.411/14 do Sistema Municipal de Cultura.
Diante
disso, é nosso dever informar e tornar pública a toda classe artística, bem
como a sociedade em geral sobre a realidade da gestão cultural que delira de
suas palavras.
Na
ocasião da reunião, Miris traz o seguinte balanço da situação caótica da
cultura Sãogonçalense: “o momento agora é de chegar no artista com
assistencialismo”. Lamentamos a colocação confusa na fala da presidente, uma
vez que estamos discutindo lei e garantia de direitos básicos, que deve vir
através de ações de assistência social.
Assistencialismo
é um termo que se relaciona ao populismo, doação, favor e não reconhece que uma
determinada sociedade ou grupo tem um direito, reduzindo a ação a um favor aos
artistas.
Dessa
forma, torna-se ainda mais evidente as reais intenções da atual gestão, que se
utiliza de medidas exibicionistas eventuais de autopromoção.
O
mesmo grupo político que há 12 anos mantém uma prática político familiar e
autoritária, deixando muitas famílias numa cegueira social, dependência
econômica e, consequentemente, traz sérios prejuízos ao desenvolvimento da
política pública cultural.
Assim
sendo, manifestamos nossa indignação nas falas e ações inoportunas como essas,
que em nada nos representa enquanto sociedade que pensa e age.
Respeitem
nossa história, respeitem nossa Cultura popular!
Efetivem
o que é nosso por direito
São
Gonçalo do Amarante (RN), 26 de maio de 2020
Fórum Permanente de Cultura
Veja abaixo o vídeo da representante do governo
Esta nota de repúdio foi publicada no www.falatv.com.br
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